Olhar a superfície do planeta de dentro de um avião já é, por si só, uma “viagem”! Podemos ver a topografia, a vegetação, os padrões de mudança de ambos ao longo do trajeto, e imaginar como será “lá em baixo”.
Chamou-me a atenção a nitidez da paisagem montanhosa ao entardecer: estava muito evidente a diferença entre as faces iluminadas das montanhas, as suas faces sombreadas e a gama de meios-tons.
Daí ao reconhecimento do Tai Chi (Yin-Yang) foi um pulo, coisa quase “natural”, tipo cacoete da profissão…(rsrsrs).
E segui nessa mesma “viagem”, até porque, além de estar atravessando o Equador (trocando o hemisfério sul pelo norte), estávamos nas vésperas do Equinócio, ocasião em que a noite e o dia (Yin-Yang), em ambos os hemisférios, tem a mesma duração – momento exato da troca de polaridade das estações (Verão-Outono / Inverno-Primavera)!
Sair do Brasil no final do Verão (início do Outono) e chegar à Noroega no final do Inverno (início da Primavera), com todas as exuberantes evidências climáticas naturais de cada um dos lugares naquele mesmo momento foi uma experiência muito clara da polaridade das estações do ano pelo planeta afora, que também é expressão do Tao da Terra.