Muitas vezes gostariamos de fazer como que uma “reinicialização” dos ambientes, provocar uma descontinuidade com a sensação energética/emocional do lugar, retirar “conexões” indesejáveis ou inoportunas e dar espaço para novas experiências do “sentir-se ali”… Isto pode ser feito em um único cômodo, em toda uma construção, no espaço novo que acabamos de ocupar, no ambiente de trabalho, dentro de um veículo, etc.…
A limpeza energética começa pelo aspecto mais denso (material) do ambiente, e diz respeito não apenas à integridade física da edificação (estado dos pisos, paredes e tetos), como também ao conteúdo que ali inserimos (móveis e todo o tipo de objetos):
- A estrutura física deverá estar isenta de danos nos acabamentos (emboço ou pintura estragados, mofo, infiltrações) e o espaço deverá ser objeto de frequente ventilação, insolação e boa iluminação.
- O ambiente deverá abrigar aquilo que o ocupante considere necessário para seu bem-estar e que contribua para a sua sensação de aconchego e de identidade, cuidando para evitar a impressão de entulhamento e/ou de desorganização do espaço.
- Tanto a estrutura física como o conteúdo do espaço deverão manter-se livres de sujeira, mas vale lembrar que limpar não é impregnar quimicamente um lugar!
No nível mais sutil, na limpeza energética de ambientes deve-se levar em conta que o simples “esvaziamento energético” do espaço, sem a sua imediata “re-ocupação”, pode ser tão prejudicial quanto a impregnação energética anterior… Portanto, sempre que pensar em fazer uma limpeza energética, considere a necessidade impreterível de o “preencher” imediatamente após a fase de “descarga”.
Existem diversos métodos possíveis de “descarga”, sendo que aquele que mais utilizo (e gosto) é a limpeza com pano umedecido em água com amônia (uma colher de sopa de amônia para 20 litros de água). Esta opção é muito eficaz e evita, por exemplo, a presença de chama e/ou calor nos ambientes, algo que pode ativar potenciais energéticos indesejáveis.
Imediatamente após a limpeza, procedo à energização do ambiente. Nesta etapa, que também pode ser realizada de inúmeras maneiras, prefiro aspergir aromatizadores ambientes naturais com um burrifador (desses que usamos para burrifar roupa ou plantas), de maneira a satisfazer e demanda específica de cada cômodo.
Para começar, indico dois aromatizadores naturais agradáveis e bastante simples de fazer, que satisfazem perfeitamente uma energização genérica básica de ambientes: Para ambientes Yang (locais de vigília, de trabalho e de atividades sociais) podemos utilizar água de flor de laranjeira diluída a 50% em água potável. Para ambientes Yin (dormitórios, locais íntimos, de repouso/relaxamento, de meditação) podemos utilizar água de rosas diluída a 50% em água potável. Tanto a água de flor de laranjeira quanto a água de rosas podem ser adquiridas em farmácias ou em lojas especializadas, como a Casa Pedro (no Rio de Janeiro), por exemplo.
Nos próximos dois posts apresentarei receitas mais detalhadas de aromatizadores compostos, mais potentes, e de suas recomendações de uso.
Até!
Maria João Bastos