O Homem do Tao

                                

O Homem no qual o Tao 
Age sem obstáculos.
Não sacrifica nenhum outro ser
Por suas ações.
Apesar disso não sabe
Se é "cordato", se é "bondoso".

O homem no qual o Tao
Age sem obstáculos
Não se preocupa com seus próprios interesses
E não despreza
Os que com ele se preocupam.
Não luta para ganhar dinheiro
E não faz da pobreza uma virtude.
Segue seu caminho
Sem se apoiar nós outros
E não se orgulha
De caminhar só.
Enquanto não está seguindo a turba
Não se queixa daqueles que a seguem.
Postos e recompensas
Não o atraem.
A desgraça e a vergonha
Não são impedimentos.
Nem sempre está olhando
Para o certo ou errado.
Sempre decidindo o que é "Sim" ou "Não"
Dizendo, portanto, os antigos:
"O homem do Tao
Fica desconhecido.
A perfeita virtude
Nada produz.
O "Não-Eu" é
O "Verdadeiro-Eu"
E o maior homem de todos
É o "Ninguém "

In A Via de Chuang Tzu, por Thomas Merton, Ed. Vozes

                   






					

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